terça-feira, 7 de abril de 2009

(to be continued...)

O choro vem, silencioso, controlado, mas as lágrimas rolam por maior que seja a minha força para impedir. Irremediavelmente eu sinto a sua falta, e não há dor suficiente para preencher o vazio que sua ausência me traz. Viajo pelos lugares mais sombrios da minha mente procurando que a escuridão dos meus pensamentos seja capaz de afastar o brilho dos seus olhos em minhas lembranças... Em vão... As horas se arrastam sem vontade através de dias sem sentido em uma vida sem qualquer significado.

Ninguém percebe, ninguém escuta, ninguém vê, Mas você está lá, a cada passo que dou, me assombrando, me tirando a sanidade, travando uma guerra particular contra os meus sentidos, enquanto eu inutilmente luto para manter as aparências, para evitar mais lagrimas...

Você agora é meu segredo, meu tormento, minha maldição... (to be continued...)