Cada vez mais fica difícil seguir aquele aprendizado que se extendeu por nove anos de série. A idéia de não confiar em ninguém começa a se esvaecer a medida que novos passos são dados, e a medida que crescemos, novas pessoas começam a se encaixar perfeitamente naquele assunto que simplesmente não temos com quem conversar. Sem sombra de dúvida, esse conceito de amizade aliado a solidão, carências e emoções de alguém, favorece a uma tremenda conspiração para nos manter no controle. É como a guerra nos ensinou, "mantenha seus amigos por perto, mas seus inimigos mais perto ainda", então nada melhor do que se utilizar de uma nescessidade humana como companhia, para transformá-la em uma arma.
Uma trama muito bem ajustada capaz de conviver com minha rotina sem que eu desconfie, uma forma do governo ou algo superior me controlar, descobrir minhas fraquezas e me manter longe daquela verdade extrema.
Utilizar um agente treinado para dizer exatamente aquilo que preciso ouvir, fazendo assim, com que eu compartilhe todas as minhas fraquezas voluntariamente, enquanto no fim do dia, ele provavelmente escreve um relatório sobre cada palavra dita, cada passo dado, e envia para a agência de segurança, onde no subsolo se encontram centenas e centenas de petabytes com informações sobre cada ser humano que ofereça risco a existência da Companhia, existência essa, que óbviamente se esforça para se manter em sigilo, oferecendo aparências convidativas como faixada, mas escondendo uma gigante sociedade secreta em seu interior.
Se por acaso algo sair do controle deles, quando eu finalmente estiver a um passo da verdade, então as armas certas estarão prontas para me destruir, então eu devo admitir, eles me pegaram nessa, me deram um parceiro para resolver os casos sobrenaturais, me deram alguém em que podia confiar, me deram mais que isso, me deram um amigo.
Em todo caso, se este for realmente seu nome e realmente tenha nascido nesta data, só me resta dizer, tenha um feliz aniversário meu caro Punisher.