Fandango

Mais uma jornada da minha vida se encerra, talvez a última, continuo tendo problemas para lidar com isso, Thomas Wolfe deve estar revirando no túmulo, mas não há literatura ou ensinamento capaz de me fazer sentir confiante quando opto pelo desconhecido ao invés do cotidiano, nem mesmo quando a sensação é claramente proveniente de algum nível da Síndrome de Estocolmo.
Não há muito o que se escrever quando não sabemos o que estamos fazendo, acho que isso é mais uma despedida do que uma explicação, mais um pedido de desculpas do que uma tentativa de ser apoiado. Seja como for, guardarei em minhas lembranças todos aqueles que me ajudaram nessa recorrente tentativa de descobrir o meu lugar nesse mundo, todos aqueles que considero responsáveis por me impedirem de cruzar a tenue barreira da insanidade e que sempre me ajudaram a voltar quando me perdia em meus devaneios.

Obrigado, vejo vocês do outro lado...

O paradoxo da espada

Não é que lançar bolas de fogo e convocar tempestades de relampâgos não me fascinam, o que acontece é que a sensação de multilar o inimigo com a espada é insuperável. É fato que atacar com poderes à distância é mais sensato, mas a magia de uma lâmina ensanguentada em um combate mortal transcende a lógica da batalha, tornando cada vitória única ,inebriante. Quando optamos pela espada, nosso caminho é forjado através do sangue derramado em cada conquista, um paradoxo interessante, cuja á única saída virá acompanhada do derramar do nosso sangue, na arena...

Sine qua non

Alguns de nossos objetivos são meros obstáculos... Alguns obstáculos, intransponíveis...