sábado, 20 de junho de 2009

Escrever ou prever o tempo??

Ultimamente tenho dificuldades para escrever, o que com certeza é melhor para todos, afinal, o que me deu para querer ser "escritor"?
Talvez eu o faça por não ter uma real profissão ou talento. Eu continuo escrevendo porque é depressivo e solitário, se encaixa no meu perfil de rabugento infeliz, amarguradamente sarcástico e com queda pelo dramático.

Não me incomodo com isso, ao menos toda pessoa infeliz é infeliz a sua maneira. Por mais que a agonia e a humilhação de ser humano apareça em todas as linhas que já escrevi, prefiro isso à ser como todas aquelas pessoas felizes, todas iguais, linhas de código inúteis na matriz, gado na fila do abatedouro.

Enquanto nosso mundo é destruído pela banalidade, vivo no meu próprio apocalipse, na indiferença, provavelmente é assim que tudo terminará: não com enchentes, terremotos, cometas cadentes ou insetos gigantes invadindo a terra, mas com a pura indiferença...

Não me entenda mal, não sou pessimista, muito pelo contrário, enquanto pessoas vivem predizendo o juízo final com a chegada de milênios, com o fim do calendário maya em 2012 e outras previsões sobre salvação e/ou auto-satisfação, eu, humildemente ofereço minha profecia sobre 2012: "mais mil anos da mesma baboseira"...

O fato é que estamos em uma geração que era para ser a das grandes descobertas cientificas, viagens espaciais, "a era do cérebro", em vez disso se tornou a era do "body-piercing"...

Bom, continuarei escrevendo, infelizmente, pelo menos até conseguir uma profissão mais útil, como homem do tempo por exemplo, o cara que informa o que qualquer um pode descobrir simplesmente olhando pela janela...

Até a próxima...
PUNISHER

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sonhos...

Sonhos, de que matéria são feitos? Tamanha perfeição, quase indestrutíveis, capazes de sobreviverem ao esquecimento e a indiferença por toda a eternidade, até que uma fagulha do destino incendeie a cinza de nossas vidas e os traga de volta como um fênix renascendo para sua nova jornada sobrenatural.

Que divindade celestial seria capaz de orquestrar tão poderosa magia que chamamos de sonhos? Como eles nascem?

Ouso apenas a me lembrar como o meu começou: um oceano contido em um olhar, a beleza de um Monet esculpida em um sorriso, um toque de Deus em um mundo caótico... e um nome ecoando em meus pensamentos..."Cris"...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sonhos...

Coisas simples repletas de complicações, é disso que os meus sonhos são formados...
:-(