quarta-feira, 29 de abril de 2009

Carpe Fucking Diem!

Passamos boa parte de nossas vidas miseráveis reclamando de coisas tão importantes: amores impossíveis, desejos inalcançáveis, corações partidos, tédio, problemas, problemas, problemas... Por ironia do destino,a própria vida se encarrega de deixar tudo isso ficar pequeno, irrelevante, quando ameaça tirar alguém que realmente amamos da nossa vida para sempre.

A verdade é que por mais tortuoso que seja o caminho da felicidade, a vida é uma dádiva que pode nos ser retirada a qualquer instante, somos pequenos, insignificantes nos planos do universo, nossa vida não passa de um breve suspiro da eternidade, não podemos nos dar ao luxo de desperdiça-la sozinhos...

Encontrar quem ama, lutar para ficar ao seu lado, isso é real, o resto é simulacro. Não se engane: cada hora perdida em trabalhos tediosos, vidas fúteis, e blogs inúteis como este será retirada dos "poucos" momentos que terá com quem ama...

O tempo não espera ninguém.... carpe diem! Carpe fucking diem!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A mercê do mar...

Um navio, no oceano a mercê do mar. Navio a deriva, perdido e quebrado, vagando sem rumo. Esse navio sou eu.

Em meus sonhos eu ouço sua voz e isso faz com que eu resista. A chuva cai, contra o vento. Há um momento em que chegamos, em nosso próprio tempo e em nosso próprio espaço, em que podemos desfazer tudo o que fizemos, deixar para trás e seguir em frente. Mas estas mudanças só ocorrem quando encontramos um porto seguro.

Foi nesse momento da minha vida que encontrei você, um farol, fielmente brilhando no porto, derramando sua luz através das águas, para esta alma que afunda...

domingo, 26 de abril de 2009

Uma garrafa de whisky e um tanque cheio...

uma garrafa de whisky e um tanque cheio são os ingredientes perfeitos para queimar o asfalto e as lembranças de uma paixão frustrada.
A partir dos 80KM/h a dor diminui, o luar da madrugada deixa a solidão mais nítida, um mal necessário, alimento para nossa amargura. Quando passamos de 100 os fantasmas de nossos amores começam a ficar para trás, aparecendo apenas no retrovisor entre um gole e outro. Aos 140 a dor se mistura com a adrenalina, o vento leva o cheiro dela embora e traz uma sensação de liberdade a muito tempo esquecida. Mais um gole, 180 e ainda é ela e não a velocidade que faz meu coração bater.

Sem ela, sem sorte, não tenho lugar pra chamar de meu...
Pé na tábua, e lá vou eu...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

em manutenção...


A vida tem um jeito estranho de se manifestar. Pessoas nascem, pessoas morrem, e tudo parece ter um sentido meio esquisito no meio desses dois processos. Isso é, se no final eu e você vamos morrer, porque devemos nos dedicar tanto na manutenção das batidas do coração?
Não sei quanto a vocês mas eu nunca estou de bem com a vida, pra piorar, tenho que ir para aquele emprego que eu odeio, perder um dia inteiro com aquelas pessoas que eu não suporto, seguir uma rotina diária que a cada despertar fica mais difícil de suportar, e receber um salário miserável no final do mês que acaba praticamente todo em contas. Esse é o tipo de sacrifício que você faz simplesmente para sobreviver, e não me venha com essa de que isso é vida, ninguém deveria passar por isso. Eu entendo que precisamos de sacrifícios para conseguir as coisas que queremos, isso é até uma questão de mérito, mas precisa ser algo tão frustrante? Estamos sempre buscando uma forma confortável de se sustentar, de manter a família unida, correndo atrás de uma felicidade impossível de se atingir, mas porra, eu preciso trabalhar nove horas por dia e abrir mão de tantos outros afazeres pra conseguir algo que deveria ser tão simples? Preciso ter uma carreira brilhante para ser feliz? É nisso que a felicidade se resume? Em quem tem o maior emprego e quem ganha mais? E o padeiro da esquina, o frentista do posto, o porteiro do prédio, o gari da calçada, o jornaleiro?... E eles? E sem eles? E se todos tivessem faculdade, se todos fossem bem sucedidos, quem é que ia fazer os pães, servir as mesas, atender o balcão, construir as casas...?
Já pensou que se a vida sempre acaba em morte, talvez isso seja um sinal de que não devemos lutar tanto pela sobrevivência?
É nesse momento que a vida se manifesta, quando surgem aquelas coisas que fazem seu coração bater mais forte, quando você se apaixona pela mulher da sua vida, quando olha para seu filho e fica imaginando ser capaz de dar tudo do melhor para ele, quando você deixa seus pais orgulhosos com alguma coisa que você fez, quando alguém que você gosta adoece e toda sua compaixão se estabelece numa grande preocupação, quando alguém morre e o sofrimento te mostra que você vai sentir muito mais falta dela do que imaginava. A solidão é pesada demais para se carregar sozinho, e basicamente, a vida se manifesta através da existência de algumas pessoas, aquelas pessoas essenciais, aquelas pessoas que te fazem se encontrar, que dão sentido a sua vida, sejam amigos, parentes, namorados, filhos, pais... pessoas. Acho que em algum lugar da história o ser humano se perdeu, começou a dar valor pra coisas ao invés de pessoas. Pessoas que nascem, pessoas que morrem.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Always and Forever

Omaha Beach, 06 de junho de 1944,

Querida Cris,

Hoje tomamos a praia de Omaha na Normandia, no que acredito ser um dos maiores esforços para o fim da Guerra.
Jamais imaginei uma batalha tão sangrenta. Era como enfrentar o próprio mal nos portões do Inferno. Assim que saímos das embarcações fomos massacrados por metralhadoras alemãs, a medida que abríamos caminho entre obstáculos de metal e arame farpado, tiros de canhões que outrora serviam para nos defender agora fazia em pedaços a maior parte dos bravos homens que lutavam ao meu lado. Enquanto eu avançava pela praia, os olhares horrorizados dos soldados revelavam que apenas a morte nos esperava. Nenhum treinamento poderia preparar alguém para tamanho terror.
Mesmo agora, horas após a batalha, o sangue de grande parte dos 150 mil soldados que desembarcaram aqui ainda cobre a orla da praia.

Minha querida, fui mortalmente ferido nesta batalha, e temo jamais retornar para casa. Porém, confesso que a morte vem como um alívio para mim, já faz um bom tempo que a idéia de voltar para casa e encarar seus profundos olhos azuis me assombram, o medo de você descobrir o monstro em que a guerra me tornou me consome todos os dias. Parece que foi em outra vida que senti pela última vez remorso ao tirar a vida de alguém, tenho vergonha da forma natural que encaro as centenas de assassinatos que cometi em nome da "pátria".

Mas Princesa, antes de deixar este mundo quero que saiba que o amor que sinto por você foi a única salvação que encontrei, a única forma de ainda me sentir humano. Perdi a conta das vezes que acordei no meio da noite sentindo o seu cheiro, imaginando ter visto o seu sorriso, sonhando em tocar novamente o seu rosto, seus lábios.

Deixo essas palavras aos cuidados do meu mais confiável soldado, Scofield, a quem pedi que lhe entregue pessoalmente esta carta, e rezo para ter a chance de encontrar você em uma outra vida, mesmo que nesta nova vida eu não tenha a oportunidade de ser amado por você, não porque algum dia possa desistir do seu amor, mas porque apenas presenciar a sua existência já preencheria meu coração de felicidade, uma felicidade que jamais encontraria em um mundo sem você.

Always and forever,
JAMC

terça-feira, 14 de abril de 2009

Não há sorte nestes dados...

Todos os dias tento novas formas de te afastar dos meus pensamentos, uma batalha cruel e desleal, não há como vencer, para vencer eu teria que te perder, e isso sim seria uma derrota... Colocar em palavras o que eu sinto é difícil, o que consigo dizer é que este Romeo aqui está sangrando. Sangrando pelos sentimentos que tenho tentado abandonar. Os dias têm sido chuvosos desde que você me deixou e eu vou me afogando neste dilúvio do passar das horas. Sempre fui um lutador, mas sem você, eu desisto...

Eu queria ser capaz de cantar uma canção para você, mas agora eu não conseguiria cantar uma canção de amor como deve ser cantada, bem, acho que não sou mais tão bom, mas querida, sou apenas eu, e eu te amarei, querida, sempre. Eu estarei ao seu lado por toda a eternidade. Eu estarei ao seu lado até as estrelas deixarem de brilhar, até os céus explodirem e as palavras não rimarem... E sei que quando eu morrer, você estará em minha mente e eu te amarei sempre...

O que eu não daria para correr meus dedos pelos seus cabelos. tocar em seus lábios, abraça-la apertado...
Quando ele abraçar você, quando ele a puxar para perto, quando ele disser as palavras que você precisa ouvir, eu desejarei ser ele, pois essas palavras são minhas para dizer a você até o fim dos tempos...

Eu te amarei para sempre querida, estarei ao seu lado por toda a eternidade. Se você me dissesse para chorar por você, eu poderia, se você me dissesse para morrer por você, eu morreria... Veja em meu rosto: Não há preço que eu não pagaria para dizer estas palavras a você...

Mas não há sorte nestes dados...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

WHO AM I?

Ao longo de toda a vida, a mais difícil das tarefas foi aceitar que eu era apenas mais um entre bilhões, apenas um número. Acreditar que o meu sofrimento, minhas conquistas, minhas derrotas são fases que acontecem na vida de todas as outras pessoas, que a minha individualidade não existe e mesmo minhas escolhas tão "minhas", podem ser as mesmas que outras milhares de pessoas tomam todos os dias.

Como lutar para gerar um código diferente quando existem bilhões de combinações la fora? Quem eu sou? Apenas um organismo e uma combinação qualquer de situações ou há algo mais?

A Verdade é que a mente e o "eu interior" que antes eram domínios apenas de filósofos e religiosos hoje se tornou um campo para psiquiatras com suas doses de Valium e imãs gigantes. As pessoas deixaram de perguntar o que temos em mente e começaram a perguntar onde é a parte em que o "eu" está no cérebro. No momento em que mudaram essa pergunta, nos transformaram em ratos de laboratório, seres mundanos nascendo, procriando, morrendo e sendo esquecidos sem qualquer razão aparente...
Se você não for capaz de dar um passo para fora desta fila para o abatedouro, você provavelmente nasceu com um código de barras, em alguma fabrica de humanos.
Amar, sofrer, perder, chorar, continuar... estas são as chaves para novas combinações...

Se você não as usa, volte para a fila humano número 314159265...

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Dear Karen...

Querida Karen,

Hoje o dia está frio, o chão está gelado demais para se andar descalço e cada arrepio me faz refletir se eu deveria estar te torturando com essas coisas que escrevo.

As coisas vão bem por aqui, não tão bem quanto eu imaginava quando tinha 10 anos de idade, mas acho que isso não é exclusividade minha, então, a reclamação fica só com esse frio que estou sentindo mesmo.

Confesso que o dia frio não tem nada a ver com o clima ou a estação, na verdade acho que está um sol lindo lá fora, muito provavelmente céu azul, talvez até aquelas nuvens com formatos eróticos. Bem, definitivamente eu não sei. Só consigo pensar naquele clima cinza e nublado que me rodeia quando vejo que você não está por perto.

Acordei certo dia e percebi que a tempestade passou. Foi quando veio essa calmaria chata que eu tento reverter fazendo outras merdas pelo mundo e ajudando a torná-lo um lugar pior, mas sabe, não importa o que eu faça, agora eu sempre termino o dia com os olhos apontados para o céu, a esperança é de tempestade para o dia seguinte.

Não sei até que ponto você é capaz de gostar de mim, mas queria dizer que você Karen, você é minha época de chuvas, e eu, mesmo sem guarda-chuva, mesmo sem colete salva-vidas, mesmo correndo o risco de pegar uma eterna pneumonia, eu estou pronto pra viver isso tudo com você.

Preciso de um café pra aquecer as coisas, é uma pena que o meu fique sempre tão amargo, você podia me ajudar com isso, talvez eu pudesse fazer alguma coisa em troca, cuidar de você por uns tempos, sei lá...

... me liga,
Infielmente seu

terça-feira, 7 de abril de 2009

(to be continued...)

O choro vem, silencioso, controlado, mas as lágrimas rolam por maior que seja a minha força para impedir. Irremediavelmente eu sinto a sua falta, e não há dor suficiente para preencher o vazio que sua ausência me traz. Viajo pelos lugares mais sombrios da minha mente procurando que a escuridão dos meus pensamentos seja capaz de afastar o brilho dos seus olhos em minhas lembranças... Em vão... As horas se arrastam sem vontade através de dias sem sentido em uma vida sem qualquer significado.

Ninguém percebe, ninguém escuta, ninguém vê, Mas você está lá, a cada passo que dou, me assombrando, me tirando a sanidade, travando uma guerra particular contra os meus sentidos, enquanto eu inutilmente luto para manter as aparências, para evitar mais lagrimas...

Você agora é meu segredo, meu tormento, minha maldição... (to be continued...)

domingo, 5 de abril de 2009

Adeus e boa sorte

Você entrou em minha vida de forma repentina, quando eu estava procurando um equilíbrio entre morrer por minha paixão platônica ou desistir da vida para esquecê-la. Você não é perfeita, atraente sim, mas em um bom dia, você não seria capaz de prender minha atenção. Mas não era um bom dia quando te vi pela primeira vez, definitivamente não era. Nesse dia, você era não só uma bela garota de olhos azuis, mas a minha pílula vermelha, a única chance de escapar de um mundo de ilusões em que venho me arrastando ao longo dos anos...

Claro que me empenhei em elaborar encontros nada casuais para me aproximar de você, hora com o simples objetivo de te ver, hora com esperanças acima de qualquer expectativa, planos perfeitos, realizados com sucesso, que intensificaram cada vez mais meus sentimentos e minha esperança em você.

Eu te amei, não apenas por me tirar de um abismo de emoções, seria injusto dizer isso, te amei por sua beleza, por seu jeito "complicado", ignorei suas contradições e limitações, que me pareciam "bonitinhas", embora em outras circunstâncias eu tivesse crucificado o autor desses pecados bárbaros.

A diferença entre você e os fantasmas do meu passado é que eu cheguei perto o suficiente para saber que você merece minha atenção, mesmo com os defeitos que não tive a oportunidade de notar nas outras, você é bela, por dentro e por fora, capaz de acalmar minha alma inquieta, de me fazer deixar para trás todo o desespero de uma vida solitária, sombria e sem sentido.

Mas lutar por você não é uma opção, não posso ter como objetivo de vida arrastar uma garota tão inocente para uma vida caótica como a minha, é um custo muito grande, que não me permitirei pagar, por mais ferrado que eu esteja.

Enfim, agradeço por você existir, nossos caminhos se cruzaram, mas ainda tenho todo o caminho até o Inferno para descer e não tenho tempo para lutar por você.

Adeus e boa sorte.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

NUNCA MAIS HOJE

Nem o tempo, que já cobriu as pirâmides de areia, destruiu os Jardins da Babilônia, não foi capaz de me fazer esquece-la. Como poderia eu, um simples mortal ousar a fazer algo que o mais cruel de todos os carrascos não conseguiu? Não, não a esquecerei jamais, meu desejo por ela está enraizado em meu DNA, eu respiro a minha vontade de vê-la e me alimento da saudade que tenho do seu olhar misterioso.
Sei que eu disse nunca mais, mas eu nunca soube como desistir, não pretendo aprender agora, estou velho demais para vencer meu orgulho e imaginar a possibilidade de fracassar. Nunca mais hoje, talvez.

Não sou um tolo, sei que não sou "o escolhido", que minhas chances são poucas, mas apesar de não ser o maior nesta luta, a luta é maior dentro de mim!
Não serei derrotado por nada, afinal de contas, "Com amor consegue-se viver mesmo sem felicidade".

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Um dia incomum

O celular vibra e começa a tocar a música tema do Californication, me levanto subitamente para tirar o pequeno aparelho do bolso apertado e atender, nenhuma esperança de ligação importante, mas o som do celular está meio que alto demais para esse calmo ambiente de trabalho, só quero tirar as atenções de mim. O visor mostra um número que eu desconheço, provavelmente é apenas mais uma promoção da vivo, ou alguma cobrança da mensalidade do curso que eu esqueci de pagar. Com toda minha simpatia eu atendo o celular com um animado "Alôw!". Uma voz feminina que não me é estranha pergunta:
- Quem fala?
Eu fico em dúvida se respondo meu nome ou invento outro, mas pela curiosidade acabo dizendo a verdade. A voz pergunta se eu estou bem. Novamente não respondo nada além da verdade, digo que estou ótimo e não podia estar melhor, mas a essa altura meu coração dá sinais de vida, começo a ter ilusões de que a voz do outro lado é Dela, então pergunto:
- Quem está falando?
A resposta veio como uma furadeira no coração, e mesmo de baixo do ar condicionado da empresa, minha pele se torna uma nascente de suor jorrando com a resposta estremecedora que ela pariu. Ela só precisou dizer:
- Juliana.
Esse é o exato momento em que tudo se desfaz, uma escuridão maior que a do meu quarto bate nos meus olhos, e vai embora logo em seguida com a chegada do sentimento de não saber o que fazer. O coração bate tão forte quanto as batidas daquele último caloroso carnaval que passei na praia, e já com a voz nitidamente abatida e estremecida, pergunto apenas para confirmar que não estou morto ou sonhando:
- Me desculpe, Juliana de onde?
- Juliana-dos-Jardins - Ela responde com uma singela risada.
E começa o diálogo:
- Oiii, como você está Ju? A que devo a honra de sua voz em meu celular?
- Na verdade liguei pois não estou muito bem.
- Aconteceu alguma coisa?
- Aconteceu sim. Eu não sei o que fazer.
- O que houve? Posso ajudar?
- Espero que ainda possa... eu percebi que fui uma tola em não ter sido uma pessoa atenciosa contigo. Você sempre foi tão decidido a estar comigo mesmo sem eu sequer ter pisado no seu pé, nunca te dando muita atenção, deixando você falando sozinho no msn, fingindo que não te via na rua... mas mesmo assim você sempre esteve lá, atencioso, se preocupando comigo, querendo saber como eu estava, e tudo parecia ser tão sincero que me dava medo. Só que hoje eu estou aqui, sozinha, sem nenhum pingo desse seu jeito nas pessoas a minha volta. Sinto falta disso, sinto falta de você, sinto muito ter sido cruel contigo. E por mais que eu não mereça isso, adoraria que você fizesse mais uma tentativa, te juro que dessa vez seria diferente.
Uma pausa atinge meu ser. Palavras que não me vem a cabeça são apenas ditas:
- Sabe Juliana, por muito tempo eu desejei que esse dia chegasse, só que esses tempos acabaram, esse desejo, por mais que ainda exista, não me causa mais explosões. Acho que você já me destruiu tanto, que não há mais o que destruir, eu te amo, mas não há mais caminhos para encontrar esse amor, tudo o que resta nessa voz que você escuta é uma sonâmbula existência aguardando a morte. Não tenho mais tentativas nos bolsos, mesmo que essa fosse a última que mudaria tudo. Sinto muito, eu não posso te ajudar dessa vez.
OK... chega de escrever, já deu pra sacar que essa é apenas uma homenagem ao 1° de abril.
Juliana, eu Te Amo................... (seja isso verdade ou não)
dpfox